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O SÍMBOLO E AS 12 FLORES DA MÃE

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O círculo central representa a Consciência Divina. As quatro pétalas representam os quatro poderes da Mãe. As doze pétalas representam os doze poderes da Mãe manifestados por Sua obra.   

A Mãe

Os quatro poderes do Símbolo da Mãe Divina

Na Índia, tradicionalmente, o princípio evolucionário da criação é tratado, e venerado, como a grande Mãe (Maha Shakti). Sri Aurobindo distingue quatro principais poderes e personalidades através dos quais essa força evolucionária se manifesta:

 

Maheshwari

O primeiro é a sua personalidade de calma amplitude, sabedoria de compreensão, benignidade tranquila, compaixão inesgotável, majestade soberana e insuperável e grandeza que tudo comanda.

 

Mahakali

Outro incorpora o seu poder de força esplêndida e paixão irresistível, seu temperamento guerreiro, sua vontade esmagadora, sua rapidez impetuosa e força que sacode o mundo.

 

Mahalakshmi

O terceiro é vívido e doce e maravilhoso com o seu profundo segredo de beleza e harmonia e bom ritmo, a sua opulência intrincada e sutil, a sua atração convincente e graça cativante.

 

Mahasaraswati

O quarto é equipado com a sua estrita e profunda capacidade de conhecimento íntimo, trabalho cuidadoso e infalível e a calma e exata perfeição em todas as coisas...

Para saber mais a respeito dos quatro poderes, leia o pequeno livro The Mother (em inglês) de Sri Aurobindo, no qual ele descreve a natureza, a personalidade e o papel da Divina Mãe.

“As flores são as preces do Divino”

A Mãe

 

Os doze atributos do Símbolo da Mãe Divina

Em seu extenso trabalho de canalização dos significados espirituais das flores, Mirra Alfassa, conhecida como "A Mãe" no Yoga Integral, catalogou quase 1000 espécies. Dentre as quais, as 12 flores que correspondem aos 12 poderes da Mãe Divina e às 12 pétalas do símbolo:

1. Sinceridade 

2. Humildade

3. Gratidão

4. Perseverança

5. Aspiração

6. Receptividade

7. Progresso

8. Coragem

9. Bondade

10. Generosidade

11. Equanimidade

12. Paz

As cores das doze pétalas

Em março de 1934, Sri Aurobindo indicou as cores das doze pétalas pertencentes ao símbolo.

 

O centro e os quatro poderes: branco.

 

As doze cores em três grupos:

1. no grupo do alto, o vermelho passando do laranja para o amarelo;

2. próximo grupo, amarelo passando através do verde para o azul;

3. e terceiro grupo, azul passando através do violeta para o vermelho. Se o branco não for conveniente, o centro pode ser dourado (polvilhado).

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A partir do dia 23 de setembro 2023, primavera no hemisfério sul, iremos publicar, periodicamente, os textos* sobre cada uma das flores e seus significados espirituais, escritos por Mirra Alfassa (a Mãe) e traduzidos por Larissa Montandon.

* Special Number on The Mother's Symbol. Reprint from: All India Magazine, February 2014.  A Monthly Magazine of Sri Aurobindo Society, Puducherry.

Esse projeto é fruto da parceria da Co-essencial com Larissa Montandon. Acompanhe em nossas redes sociais: @coessencial@larimontandon

AS 12 FLORES E SEUS SIGNIFICADOS ESPIRITUAIS

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A primeira coisa é não se iludir. Sabemos que não é possível enganar ao Divino; até mesmo o mais sagaz dos Asuras não pode enganar ao Divino. Entretanto, mesmo quando se entende isso, observa-se que, frequentemente em nossas vidas, ao longo do dia, tentamos nos enganar, sem mesmo perceber, espontânea e automaticamente.

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... o atributo mais essencial é a perseverança, a persistência, e a... Como devo chamá-lo? - Um tipo de bom humor interno que te ajuda a não se desencorajar, a não se entristecer e a encarar todas as dificuldades com um sorriso no rosto. 

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Há uma coisa que sempre foi dita, e sempre mal interpretada, é a necessidade de humildade. É levada pelo caminho errado, erroneamente compreendida e utilizada. Seja humilde, se você puder ser na maneira correta; acima de tudo, não seja da maneira incorreta, pois isso não te leva a lugar nenhum. 

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... a ânsia do coração para a realização do divino – que devora o ego e rompe as limitações de seu molde mesquinho e estreito para a completa e ampla recepção daquilo que se busca, o que, sendo universal, excede e, sendo transcendente, supera o maior e a mais alta natureza e eu individual.

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Há um outro movimento que deve acompanhar constantemente a devoção... Um senso de gratidão de que o Divino existe; aquele sentimento de maravilhosa gratidão que verdadeiramente nos preenche com uma alegria sublime de que o Divino existe...

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Receptividade – o poder de receber a Força Divina e sentir sua presença, e a presença da Mãe nela, e permitir que ela trabalhe guiando nossa visão, desejo e ação. 

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... progresso e o status não imóvel é a necessária e desejada lei da vida – na verdade não é uma corrida de tirar o fôlego atrás de novidades, mas um movimento constante em direção a grandiosa verdade do espírito, o pensamento e a vida não somente individual, mas na coletividade...

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... medo é uma impureza, uma das maiores impurezas, umas daquelas que vem diretamente das forças anti-divinas que querem destruir a ação divina na Terra; e o primeiro dever daqueles que querem fazer o Yoga é eliminar de suas consciências, com todas as suas forças, com toda sua sinceridade, com toda sua capacidade de persistência, até a última sombra do medo.

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É sempre a mesma lição: deve-se fazer tão bem quanto se pode, o melhor que se pode, sem esperar resultados, sem fazer algo visando um resultado. Somente esta atitude, de esperar uma recompensa pela boa ação – se tornar bom porque se pensa que isso tornará sua vida mais fácil – remove todo o valor da boa ação.

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Ciclo de Estudos sobre O Símbolo da Mãe, baseado no livro do mestre Ramesh Bijlani.

Começa dia 17 de abril (quarta-feira), das 19h30 às 21h - AO VIVO.

Contribuição: R$ 20,00.

O ciclo será conduzido pelo professor Marcelo de Aquino Vicente, diretor da escola NĀDA BRAHMAN®


O Símbolo da Mãe, desenhado por Sri Aurobindo em 1928 e as cores por ele atribuídas em 1934, contém em si o processo e também o objetivo da vida espiritual. As doze pétalas do círculo mais externo contêm os atributos do processo, bem como qualidades visíveis da busca espiritual. As quatro pétalas no círculo central representam os quatro Poderes da Mãe que servem como canal para o buscador espiritual receber a Graça Divina e estabelecer comunhão com o Divino. O círculo no centro é a Consciência Divina com a qual o buscador aspira se unir. Ler e refletir sobre o símbolo é o modelo para o trabalho interno e externo, para a vida, ano após ano.

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