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Yoga Integral de Sri Aurobindo e a Mãe


“O Si Mesmo verdadeiro não se encontra em parte alguma da superfície do ser, mas bem lá dentro e acima.”

Sri Aurobindo - Letters on Yoga



O Yoga Integral de Sri Aurobindo, por ele chamado “Yoga da Auto-Perfeição” (Purna Yoga) é uma síntese da essência dos principais caminhos de Yoga indianos. Utilizando-se de métodos do Vedanta (psíquico-espirituais) e incluindo as metas do Tantra (deleite do Si cósmico na matéria), tem como objetivo a Perfeição Divina em um corpo humano divinizado, vivendo a vida cotidiana – a Vida Divina na Matéria.


Como todos os caminhos de Yoga, a meta principal é a realização da unidade com o Divino pessoal, universal e transcendental. Como no Tantra, toma também como objetivo um deleite divino na matéria. Acrescenta como objetivo essencial a participação e responsabilidade do indivíduo no processo evolucionário da natureza, tornando este yoga um yoga Coletivo que busca a manifestação plena do Divino na matéria.

Fonte: site Casa Sri Aurobindo



A SÍNTESE

A síntese que nós propomos não pode ser atingida por combinação em massa ou prática sucessiva. Uma indiscriminada combinação em bloco não seria uma síntese, mas uma confusão. Deve, portanto, ser efetuada pelo negar as formas e exterioridades das disciplinas yóguicas e apoiar-se, ao invés, em algum princípio central comum a todas, que incluirá e utilizará no lugar e proporção corretos seus princípios particulares, e em alguma força dinâmica central que é o segredo comum de seus métodos divergentes, e capaz de organizar uma seleção e combinação naturais de suas variadas energias e diferentes utilidades.


O método que nós temos que procurar é colocar nosso inteiro ser consciente em relação e contato com o Divino e chamá-Lo para dentro de nós para transformar nosso inteiro ser Nele, de modo que, em certo sentido, o Divino, ele próprio, a Pessoa real em nós, torna-se tanto o sadhaka da sadhana quanto o Mestre do Yoga, pelo qual a personalidade mais baixa é usada como um centro de uma transfiguração divina e o instrumento de sua própria perfeição. Em fato psicológico esse método traduz-se em uma progressiva entrega do ego com seu inteiro campo e todos seus aparatos ao Além-ego com suas vastas e incalculáveis, mas sempre inevitáveis efetuações.



Três estágios da sadhana:


1- A tentativa do ego em entrar em contato com o divino;


2- A ampla, plena e, portanto, laboriosa preparação de toda a Natureza inferior pela ação divina para receber e se tornar a Natureza mais alta;


3- A eventual transformação.



Três aspectos da ação do mais alto quando trabalha integralmente na natureza mais baixa:


1- Não age de acordo com um sistema e sucessão fixos como nos métodos especializados de Yoga, mas com uma espécie de livre, dispersa e ainda gradualmente intensiva e proposital atuação determinada pelo temperamento do indivíduo no qual ela opera. Nesse sentido, cada pessoa nesse caminho tem seu próprio método de Yoga. Mas existem certas linhas gerais de trabalho comuns a todos nós que nos capacita a construir não na verdade um sistema de rotinas, mas alguma espécie de Shastra ou método científico de um Yoga sintético.


2- O processo, sendo integral, aceita nossa natureza tal como ela está organizada por nossa evolução passada e, sem rejeitar nada essencial, compele e sofre uma transformação divina. Tudo em nós é avaliado pelas mãos de um poderoso Artífice e transformado em uma clara imagem daquilo que agora busca confusamente se manifestar.


3- O Poder divino em nós usa toda a vida como os meios desse Yoga integral. Cada experiência e contato exterior com nosso ambiente e mundo, seja insignificante, seja desastroso, é utilizada para o trabalho, e cada experiência interior, mesmo o mais repelente sofrimento ou a mais humilhante queda, torna-se um passo no caminho para a perfeição.



A vida toda é um Yoga da Natureza buscando manifestar Deus em si própria. O Yoga é um reunir e concentração dos movimentos dispersos e pobremente combinados da evolução mais baixa. A perfeição inclui a perfeição da mente e corpo. Nós devemos incluir no escopo de nosso ser libertado e modos aperfeiçoados de atividades a vida material, nossa base, e a vida mental, nosso instrumento intermediário.



“Ao chamado de Dentro, a resposta do Alto”

Sri Aurobindo



Cada Yoga em seu processo tem o caráter do instrumento que ele usa; assim o processo Hathayóguico é psicofísico, o Rajayóguico, mental e psíquico, o caminho do conhecimento é espiritual e cognitivo, o caminho da devoção é espiritual, emocional e estético, o caminho dos trabalhos é espiritual e dinâmico pela ação.


Cada um é conduzido nos modos de seu próprio poder característico. Mas todo poder é no final um, todo poder é em realidade poder-de-alma. No processo ordinário de vida, corpo e mente esta verdade é obscurecida pela dispersa, divisora e distributiva ação da natureza, que é a condição normal de todas nossas operações, embora mesmo isso seja evidente no final; pois toda energia material contém oculta a energia vital, mental psíquica e espiritual e no final ela deve libertar essas formas da Shakti una, a energia vital encobre e liberta em ação todas as outras formas, a mental suportando a si própria na vida e corpo e seus poderes e faculdades contém não desenvolvido ou apenas parcialmente desenvolvido o poder psíquico e espiritual do ser.


Mas quando pelo Yoga qualquer desses poderes é retirado da ação dispersa e distributiva, elevado a seu mais alto grau, concentrado, ele torna-se poder-de-alma manifesto e revela a unidade essencial.



TANTRA

A disciplina Tântrica é em sua natureza uma síntese. Ela tomou a ampla verdade universal de que existem dois pólos do ser cuja unidade essencial é o segredo da existência, Brahman e Shakti, Espírito e Natureza, e que Natureza é um poder do espírito, ou mais ainda é espírito como poder. Elevar a natureza no ser humano em poder manifesto do espírito é seu método e é a natureza toda que ela toma para a conversão espiritual. Ela inclui em seu sistema de instrumentação os poderosos processos do Hatha Yoga e especialmente a abertura dos centros nervosos e a passagem através deles da Shakti desperta em seu caminho para sua união com Brahman, o esforço mais sutil da purificação meditação e concentração Rajayóguicos, a alavanca da força-de-vontade, o poder motivo da emoção, a chave do conhecimento. Mas ela não se resume a um efetivo reunir de diferentes poderes desses Yogas específicos. Em duas direções ela amplia por sua abordagem sintética a província do método yóguico. Primeiramente, ela coloca suas mãos firmemente em muitas das principais molas da qualidade, desejo, ação humanas e as submete a uma disciplina intensiva com o domínio de seus motivos pela alma como a primeira meta e sua elevação a um nível espiritual divino como sua utilidade final. Novamente, ela inclui em seus objetivos yóguicos não apenas a libertação (mukti), que é a única preocupação de todo domínio dos sistemas específicos, mas um deleite cósmico (bhukti) do poder do Espírito, que os outros podem tomar incidentalmente no caminho, em parte, casualmente, mas evitando fazer disso um motivo ou objetivo. Ela é um mais audaz e mais amplo sistema.



VEDANTA

No método de síntese que temos buscado, tem sido seguido um outro grupo de princípios que é derivado de outra visão das possibilidades do Yoga. Esta parte do método do Vedanta para chegar à meta do Tantra. No método Tântrico, a Shakti é todo-importante, torna-se a chave para a descoberta do espírito; nesta síntese o espírito, a alma é todo-importante, e torna-se o segredo do domínio da Shakti. O método Tântrico parte de baixo e gradualmente sobe a escada de ascensões até o cume; portando seu esforço inicial é sobre a ação da Shakti desperta no sistema nervoso do corpo e seus centros; a abertura dos seis lótus é a revelação das extensões do poder do Espírito. Nossa síntese toma o ser humano como muito mais um espírito na mente que um espírito no corpo e supõe nele a capacidade de iniciar nesse nível, de espiritualizar seu ser pelo poder da alma na mente abrindo a si própria diretamente a um ser e força espirituais superiores e de aperfeiçoar-se por essa força superior assim possuída e colocar em ação o todo de sua natureza. Por essa razão nosso esforço inicial voltou-se para a utilização dos poderes da alma na mente e o girar da chave tríplice de conhecimento, trabalhos e amor nas fechaduras do espírito; os métodos Hathayóguicos podem ser dispensados − embora não haja objeção a seu uso parcial −, os Rajayóguicos irão entrar apenas como um elemento informal.


Chegar pelo caminho mais curto ao mais vasto desenvolvimento do ser e poder espirituais e divinizar por estes uma natureza libertada em toda extensão da vida humana é nosso motivo inspirador.



O princípio em vista é uma auto-entrega, uma renúncia do ser humano ao ser, consciência, poder, deleite do Divino, uma união ou comunhão em todos os pontos de encontro na alma humana, o ser mental, pelo qual o próprio Divino, diretamente e sem véu domina e possui o instrumento, irá pela luz de sua presença e guiança aperfeiçoar o ser humano em todas as forças da Natureza para uma vida divina.



Aqui nós chegamos a uma maior ampliação dos objetivos do Yoga. O propósito inicial comum de todos os Yogas é a libertação da alma do ser humano de sua presente limitação e ignorância naturais, sua libertação no ser espiritual, sua união com o si superior e Divindade. Mas ordinariamente isso é tornado não apenas o inicial mas o final e global objetivo: o deleite do ser espiritual existe, mas ou em uma dissolução do humano e individual no silêncio do ser-si ou em um plano mais alto em outra existência. O sistema Tântrico faz da libertação a final, mas não a única meta; ele toma a seu modo uma plena perfeição e deleite do poder, luz e alegria espirituais na existência humana, e ele tem ainda um vislumbre de uma suprema experiência na qual libertação e a ação e deleite cósmicos são unificados em uma superação final de todas as oposições e dissonâncias. É dessa visão mais ampla que nós iniciamos, mas acrescentamos outro esforço que introduz um significado mais completo. Nós consideramos o espírito no ser humano não apenas um ser individual caminhando para uma unidade transcendente com o Divino, mas como um ser universal capaz de unidade com o Divino em todas as almas e em toda Natureza e nós damos a essa visão estendida sua inteira conseqüência prática. A libertação individual e o desfrutar da união da alma humana com o Divino em ser, consciência e deleite espirituais devem sempre ser o primeiro objetivo do Yoga; seu livre desfrutar da unidade cósmica do Divino torna-se o segundo objetivo; mas do primeiro um terceiro surge, a efetuação do significado da unidade Divina com todos os seres por uma simpatia e participação do propósito espiritual do Divino na humanidade. O Yoga individual então volta-se de sua separatividade e torna-se uma parte do Yoga coletivo da Natureza divina na raça humana. O ser individual libertado, unido com o Divino no si e espírito, torna-se em seu ser natural um auto-aperfeiçoador instrumento para o perfeito florescer do Divino na humanidade.



Toda vida é um Yoga secreto, um obscuro crescimento da Natureza rumo ao descobrimento e plenitude do princípio divino oculto nela, que torna-se progressivamente menos obscuro, mais auto-consciente e luminoso, mais autopossuído no ser humano pelo abrir de todos os seus instrumentos de conhecimento, vontade, ação, vida ao Espírito dentro dele e no mundo. Mente, vida, corpo, todas as formas de nossa natureza são os meios desse crescimento, mas eles encontram sua última perfeição somente pelo abrir-se a algo além deles, primeiro, porque eles não são tudo que o ser humano é, segundo, porque aquele outro algo que ele é, é a chave de sua totalidade e traz uma luz que revela a ele a total elevada e ampla realidade de seu ser.


Síntese do Yoga – Sri Aurobindo (tradução Casa Sri Aurobindo)



ASPIRAÇÃO

VONTADE-AÇÃO

ENTREGA



Para empreender esta penetração dentro da cripta luminosa da alma tem-se que conseguir passar por todo o estofo vital intermediário até o centro psíquico dentro de nós, por mais longo, tedioso ou difícil que possa ser o processo. O método de desapegar-se da insistência de todas as reclamações e chamados e impulsos mentais, vitais e físicos, uma concentração no coração, austeridade, autopurificação e rejeição dos velhos movimentos da mente e movimentos da vida, rejeição do ego de desejo, rejeição das falsas necessidades e falsos hábitos, são ajudas úteis para esta difícil passagem; mas o caminho mais forte, o mais central, é fundar todos estes e outros métodos num auto-oferecimento e entrega de nós mesmos e de todas as partes de nossas natureza ao Ser Divino.


A Vida Divina – Sri Aurobindo



CONCENTRAÇÃO

PERCEPÇÃO

PURIFICAÇÃO

EXPANSÃO


À medida que a crosta da natureza exterior racha, à medida que os muros de separação interior desmoronam, a luz interior irrompe, o fogo interior queima no coração, a substância da natureza e a matéria da consciência refinam-se, chegando a uma maior sutileza e pureza, e as experiências psíquicas mais fundas, aquelas que não tem somente um caráter mental interior ou vital interior, tornam-se possíveis nesta substância mais sutil, mais pura, mais delicada; a alma começa a se revelar; a personalidade psíquica alcança sua plena estatura. A alma, o ente psíquico, manifesta-se então como o ser central que sustenta mente, vida e corpo, e é o suporte de todos os outros poderes e funções exteriores do Espírito; ela assume sua função maior como guia e legislador da Natureza. Começa uma guiança, um governo de dentro, que expõe cada movimento à luz da Verdade, repele o que é falso, obscuro, oposto à realização divina: cada região do ser, cada canto e esquina dele, cada movimento, formação, direção, inclinação de pensamento, vontade, emoção, sensação, ação, reação, motivo, disposição, propensão, desejo, hábito do físico consciente ou subconsciente, mesmo o mais escondido, camuflado, mudo, recôndito, é banhado com a luz psíquica que não erra, suas confusões são dissipadas, seus emaranhamentos são deslindados, suas obscuridades, ilusões, auto-enganos precisamente indicados e removidos; tudo é purificado, posto no lugar certo, toda a natureza harmonizada, modulada na tonalidade psíquica, colocada em ordem espiritual.


Este é o primeiro resultado, mas o segundo é uma livre afluência de todos os tipos de experiência espiritual, a experiência do Si, experiência do Ishwara e da Shakti Divina, experiência da consciência cósmica, um contato direto com forças cósmicas e com os movimentos ocultos da Natureza universal, uma simpatia e unidade psíquica, uma comunicação interior e intercâmbios de todos os tipos com outros seres e com a Natureza, iluminações da mente pelo conhecimento, iluminações do coração pelo amor, devoção, alegria espiritual e êxtase, iluminações dos sentidos e do corpo por experiências mais altas, iluminações da ação dinâmica na verdade e amplidão de uma mente e coração e alma purificados, as certezas da luz e guiança divinas, a alegria e poder da força divina trabalhando na vontade e na conduta. Estas experiências são resultado de uma abertura, para o exterior, do ser e da natureza interiores e mais íntimos; pois é então que entra em jogo o poder de consciência, inerente e livre de erro, da alma, sua visão, seu contato com as coisas, que é superior a qualquer cognição mental; existe aí, nativo à consciência psíquica em seu trabalhar puro, um senso imediato do mundo e seus seres, um contato interior direto com eles e um contato direto com o Si e com o Divino – um conhecimento direto, uma visão direta da Verdade e de todas as verdades, um direta emoção e sentir espiritual penetrantes, uma intuição direta da vontade certa e da ação certa, um poder para reger e para criar uma ordem do ser, não pelas hesitações do si superficial, mas a partir de dentro, da verdade interior do si e das coisas, e das realidades ocultas na Natureza.


A Vida Divina – Sri Aurobindo





SRI AUROBINDO (1872 - 1950)

Poeta, pensador yogue e mestre espiritual indiano. Dotado de poderosa e abrangente visão de síntese, integrou os modos de consciência do Oriente e do Ocidente. Formulando os princípios de um Yoga Integral, anunciou e preparou, em escala individual e coletiva, a manifestação iminente de um grau de consciência até então imanifesto, a Supramente, ou a Consciência-Verdade, na qual se integram dinamicamente o indivíduo e o todo, a Matéria transformada e o Espírito.

Foi educado na Inglaterra, posteriormente tornando-se um líder para a libertação da Índia do domínio Britânico. Começou a praticar o Yoga não apenas como um trabalho espiritual, mas para obter uma força interior para uso nos bastidores da cena política. Como progrediu muito rapidamente no Yoga, decidiu deixar o movimento revolucionário para dedicar-se integralmente ao Yoga.

Seus textos não são o resultado de um trabalho intelectual, mas relatos de suas próprias experiências espirituais. A partir destas, formulou, entre outros, sua “Síntese do Yoga”, ou o “Yoga Integral” onde unifica os princípios das diversas linhas de yoga em um todo harmônico e coerente. Essencialmente, Aurobindo diz que a evolução ainda não terminou, que um novo princípio de consciência deve emergir, a Supramente, e o Yoga é uma tomada de consciência e um auxiliar conscientemente a Natureza em seu processo evolucionário.




A MÃE (Mira Alfassa) (1878 - 1973)

Artista e musicista francesa, continuadora do trabalho de Sri Aurobindo, organizou e conduziu a comunidade do Sri Aurobindo Ashram. Realizando na prática a visão do Mestre, formulou os princípios de uma Educação Integral. Em seus últimos anos, vivenciou e descreveu processos de transformação do corpo físico, descobrindo e experienciando a Consciência Celular e sua abertura e permeação pela consciência mais alta, assim desbravando um caminho para a supramentalização integral do ser.

Esteve na Índia em 1914, quando conheceu Sri Aurobindo. Retornou à França durante a 1ª Guerra Mundial e voltou definitivamente à Índia em 1920, criando juntamente com Sri Aurobindo o “Sri Aurobindo Ashram”. Em 1924, com a retirada de Sri Aurobindo a um aposento do Ashram, A Mãe tomou a direção prática da comunidade, que conduziu até sua morte. A Mãe ocupou-se em explicar o pensamento de Aurobindo aos discípulos em termos simples, ocupou-se em orientar e coordenar as diversas atividades do Ashram, e também a desenvolver um trabalho interior na busca dos ideais de Sri Aurobindo. Deixou também muitos trabalhos escritos, resultados também de suas vivências interiores.




ROLF WERNER GELEWSKI (1930 - 1988)

Dançarino e coreógrafo alemão naturalizado brasileiro, fundador da CASA Sri Aurobindo. Desenvolveu um rico acervo de propostas educacionais, o qual integra harmoniosamente sua experiência vivencial e pedagógica na área de expressão artística aos ensinamentos de Sri Aurobindo e d’A Mãe, e constitui um meio efetivo para auto-percepção, auto-educação e educação de outros.Nasceu em Berlim, Alemanha, em 7 de abril de 1930. Experiência marcante de infância e adolescência: a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra ocupa-se intensamente com música, pintura e poesia, até encontrar a dança. Decide-se então pela última como caminho de vida, estudando dança criativa com Mary Wigman, Marianne Vogelsang e na Escola Federal de Dança, em Berlim. Entre 1953 e 1960 é dançarino solista do Teatro Metropolitano e professor. Desde o começo de seus estudos, cria suas próprias danças, sempre apresentando-se em recitais solísticos.


Fonte: Casa Sri Aurobindo

Organização dos textos: Prema @coessencial



Imagem: Sri Aurobindo


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